Para os advogados de Genildo, Polícia e MP foram enganados

 

Os advogados do empresário Eugenildo Almeida Nunes, encontrado morto na manhã deste sábado (3), na casa em que morava, em Ubatã, região do Médio Rio de Contas da Bahia , emitiram uma nota após repercussão do caso.

Para eles, o Ministério Público da Bahia e a Policia Civil do Estado foram flagorosamente induzidos ao erro. “Em total compromisso com a verdade, afirmamos que os fatos se desenrolaram a partir de uma série de inverdades, promessas de escândalo e tentativas de extorsão. Triste enredo criado pelas supostas vítimas que tinham intenções nefastas, utilizando-se de inverdades e manipulações”, diz trecho do texto.

E por terem, sinistrammente, induzidos ao erro, os papeis foram invertidos. A verdadeira vítima, Genildo, foi posta como criminoso e uma operação foi deflagrada, destinada a prisão do empresário, dentre outras tipificações penais, por estupro a vulnerável, acreditam os advogados.

Segundo o Gaeco, a investigação realizada até o momento demonstra que o empresário “praticou estupro de vulnerável de pelos menos duas adolescentes, irmãs, filhas de funcionário de uma de suas empresas, pelo período de dois anos, quando as vítimas tinham 15 e 13 anos”.

E assim, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na manhã do dia 30 de março, em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública e Policia Civil, deflagrou uma operação, buscando obter novas provas contra empresário da região, investigado por “explorar sexualmente meninas de famílias carentes, fazendo promessas e oferecendo dinheiro, presentes, e até mesmo casa e emprego para a sua família, em troca de favores sexuais”, diz texto de release emitido para a imprensa, sobre a operação.

A operação cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços profissional e residencial do empresário e também mandado de prisão temporária expedido pela Justiça contra o investigado, a pedido do MP.

      Objetos e armas apreendidas na operação

Tudo isso é consideração pelos advogados de Genildo um grande equívoco, que dizem: “A Polícia Civil, o Ministério Público e o Judiciário foram induzidos a erro, e, de forma açodada, determinaram a prisão de um suspeito sem que fosse ofertada a possibilidade de defesa”

Em tempo

A Prefeitura de Ubatã decretou luto oficial de três dias em virtude do falecimento do empresário. “Ao longo da sua história de vida, foi destacado como um grande empresário em Ubatã-Ba, sendo o maior empregador”, diz texto do decreto municipal assinado pelo prefeito Tinho do Vale (PSB).

O corpo do empresário Eugenildo Almeida Nunes está sendo velado no templo da 1ª Igreja Batista de Ubatã. Na manhã deste domingo (04) será realizado um culto de despedida e logo depois o corpo do empresário será sepultado, no cemitério de Ubatã.

Com Informações do Red2D